É provavel que o cativeiro na babilonia que Daniel sabia ter sido citado em jeremias ja estivesse proximo de setenta anos quando ele faz sua oração pedindo ajuda para o entendimento daquela profecia. somado a sua angustia pelo sofrimento de seu povo também certamente. se a contagem desses setenta anos podemos começar em 586 ac entao o momento era proximo a 540 a.C quando Ciro estava prestes a tomar a cidade como encontramos nos relatos historicos.
Em jeremias estava assim:
Jr 25: 11 ” Toda esta terra virá a ser um deserto e um espanto; estas nações servirão ao rei de Babilônia setenta anos”
Jr 25: 12 “Acontecerá, porém, que, quando se cumprirem os setenta anos, castigarei a iniqüidade do rei da Babilônia e a desta nação, diz o Senhor, como também a da terra dos caldeus; farei deles ruínas perpétuas”
Jr 29: 10 “Assim diz o Senhor: Logo que se cumprirem para Babilônia setenta anos atentarei para vós outros e cumprirei para convosco a minha boa palavra, tornando a trazer-vos para este lugar”
a visao anterior tambem fazia referencia a jerusalem e ao templo, 2300 tardes e manhas, eram revelacoes que ele nao compreendia embora relacionadas com seu povo e agora esta prestes a ter a mais enigmatica de todas como resposta para tudo isso.
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Vejam como a relação entre Daniel e Deus é muito direta. Como se
tudo fosse muito simples aparentemente, alguém te pergunta e você responde. E pensamos
porque nem sempre foi assim... porque afinal nem sempre é assim, porque
que tantas pessoas querem tantas respostas e não conseguimos nem mesmo uma,
queremos ouvir apenas uma palavra.. mas no final nem mesmo uma ouviremos, muito
pelo contrário, muitos que se dizem porta vozes do céu trazem tantas estorinhas
sem pé nem cabeça pros nossos ouvidos pra confundir sempre mais e mais.
Gabriel traz a resposta que foi solicitada
atendendo da maneira como Daniel desejava mas com o detalhe de ainda naquele
momento ele não seria capaz de entende-la. Podemos ver isso tanto no final do
livro quando ele pede para que seja selado, fechado, escondido até os últimos
dias, bem como também no inicio da resposta quando ele diz, sabe e entende,
como se dissesse, atenção, aqui vai uma charada, um enigma... Dessa forma vemos
um propósito de que o perfeito entendimento ainda não era para aquele tempo,
ora isso é perfeitamente lógico e compreensível se temos que considerar que os
fatos, personagens e tudo envolvido, a edificação eterna de Jerusalém e a
restauração sagrada daquele povo, estava num futuro ainda distante, levaria
ainda muito tempo, mas ele deixa claro que num momento determinado do futuro
seria tudo compreendido...
Vejamos então os contextos mais prováveis para o cumprimento da
profecia. Podemos situar na época de Neemias e Esdras com a reconstrução do
segundo templo, 455 a.C ou no tempo da reforma executada por Herodes nos tempos de
Jesus, 20 a.C, apenas o templo, ou ainda finalmente em dias bem mais distantes, os atuais, por exemplo.
As duas primeiras hipóteses parecem bem fáceis de serem
descartadas tendo em vista que hoje muito bem sabemos que nada daquilo que
ocorreu se enquadraria. Mas se estivéssemos naqueles tempos ainda assim não teríamos
elementos suficientes para acreditar, tanto que a única pessoa a se referir
sobre elas foi Jesus quando parece relacionar por um instante com a destruição de Jerusalém em
70 d.C por Tito de Roma, mas sem entrar em detalhes. Hipólito de Roma, justamente o ungido, sacerdote-líder, da profecia, o qual foi martirizado, cortado em 235 d.C, também escreveu a respeito. Veja que assim fica simples entendermos o absurdo
de tantas interpretações que tentam levar o cumprimento para aquelas épocas. Posteriormente ainda podemos citar o trabalho do grande Sir Isaac Newton, considerado um dos maiores gênios da ciência de todos os tempos, onde ele tenta enquadrar um exército no lugar de povo, no caso, o povo romano, o exército de Roma que invadiu e destruiu a cidade santa pelo então Tito imperador, ora bem sabemos que não se tratava de nenhum abominador e um exército nunca será um povo, mais ainda que esse povo vai se tornar inicialmente a maior representação do cristianismo. Agora que esse tal de cristianismo iria se tornar a maior bagunça o maior castigo pra humanidade até que poderíamos considerar.
Falar também de algum pacto entre Tito e os judeus daquela época por uma semana, ou sete anos como queiram, que seria quebrado na metade da semana, historicamente não sabemos, alguns querem crer que entre metade de 66 até 70 são os três anos e meio citados na profecia, aquela guerra realmente existiu mas não foi quebra de nenhum pacto. Enfim, naquele período não havia pacto, nem abominador e muito menos um povo romano invadindo Jerusalém, nem guerras e assolações até o fim como está no versículo. Em 171 a.C havia o abominador, no caso, Antíoco, e mais nada também. Admitir tantos acontecimentos cruciais para os judeus previstos em uma profecia considerada messiânica mas que ninguém avisasse, falasse, chamasse atenção para tais cumprimentos em nenhum momento próximo seria como admitir também uma perfeita hipocrisia. Assim podemos inicialmente ver quanta discrepância na defesa desses argumentos.
Podemos ainda comentar um pouco mais sobre a visão que alguns judeus trazem relacionando as palavras de Jeremias com a primeira reconstrução por Neemias até os acontecimentos do primeiro século, mas isso seria também aceitar mais um cumprimento parcial, pois temos que considerar todos itens que foram relacionados, até a santificação plena, eterna do templo e da cidade, logo implicitamente, ela não mais estaria destruida como sabemos que foi. E a saída da palavra em Daniel é para restaurar teu povo, restauração espiritual. Isaias, Moisés, Jesus, o messias, entre outros; edificar, reconstruir tua cidade. Após aquele momento, nem mesmo até hoje, ainda não ocorreram, o terceiro templo ainda está somente nos planos de Israel, por exemplo.
Mas ainda assim as palavras de Jeremias abaixo são levadas para 455 a.C época de Esdras, Neemias, Zorobabel e Josué o sacerdote, pela maioria de estudiosos judeus, vejamos:
Falar também de algum pacto entre Tito e os judeus daquela época por uma semana, ou sete anos como queiram, que seria quebrado na metade da semana, historicamente não sabemos, alguns querem crer que entre metade de 66 até 70 são os três anos e meio citados na profecia, aquela guerra realmente existiu mas não foi quebra de nenhum pacto. Enfim, naquele período não havia pacto, nem abominador e muito menos um povo romano invadindo Jerusalém, nem guerras e assolações até o fim como está no versículo. Em 171 a.C havia o abominador, no caso, Antíoco, e mais nada também. Admitir tantos acontecimentos cruciais para os judeus previstos em uma profecia considerada messiânica mas que ninguém avisasse, falasse, chamasse atenção para tais cumprimentos em nenhum momento próximo seria como admitir também uma perfeita hipocrisia. Assim podemos inicialmente ver quanta discrepância na defesa desses argumentos.
Podemos ainda comentar um pouco mais sobre a visão que alguns judeus trazem relacionando as palavras de Jeremias com a primeira reconstrução por Neemias até os acontecimentos do primeiro século, mas isso seria também aceitar mais um cumprimento parcial, pois temos que considerar todos itens que foram relacionados, até a santificação plena, eterna do templo e da cidade, logo implicitamente, ela não mais estaria destruida como sabemos que foi. E a saída da palavra em Daniel é para restaurar teu povo, restauração espiritual. Isaias, Moisés, Jesus, o messias, entre outros; edificar, reconstruir tua cidade. Após aquele momento, nem mesmo até hoje, ainda não ocorreram, o terceiro templo ainda está somente nos planos de Israel, por exemplo.
Mas ainda assim as palavras de Jeremias abaixo são levadas para 455 a.C época de Esdras, Neemias, Zorobabel e Josué o sacerdote, pela maioria de estudiosos judeus, vejamos:
“Certamente vêm os dias", diz o Senhor, "em que
mudarei a sorte do meu povo, Israel e Judá, e os farei retornar à terra que dei aos seus
antepassados, e eles a possuirão", declara o Senhor.
Estas são as
palavras que o Senhor falou acerca de Israel e de Judá: Assim diz o Senhor:
"Naquele dia", declara o Senhor dos Exércitos,
"quebrarei o jugo que está sobre o pescoço deles e arrebentarei as suas correntes; não mais serão
escravizados pelos estrangeiros. ...
Farei cicatrizar o seu ferimento e curarei as suas
feridas", declara o Senhor, "porque a você, Sião, chamam de rejeitada, aquela por quem ninguém
se importa". Assim diz o Senhor: "Mudarei a sorte das tendas de Jacó e terei
compaixão das suas moradas.
A cidade será reconstruída sobre as suas ruínas e o palácio no seu
devido lugar.” ...
"Por isso vocês serão o meu povo, e eu serei o seu
Deus"... “Eu vos construirei novamente e vós serão reconstruídos... “Eles voltarão da terra do
inimigo. Por isso há esperança para o seu futuro", declara o Senhor. "Seus filhos voltarão
para a sua pátria.” ...
“Volte, ó virgem, Israel! Volte para as suas cidades.”
...
Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel:
"Quando eu os trouxer de volta do cativeiro, o povo de Judá e de suas cidades dirá
novamente: 'O Senhor a abençoe, ó morada justa, ó monte sagrado'. O povo viverá em Judá e
em todas as suas cidades, tanto os lavradores como os que conduzem os rebanhos.
Restaurarei o exausto e saciarei o enfraquecido".
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RESTAURAR - AT
RESTAURAÇÃO - AT
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e para edificar a Jerusalém,
até um ungido, um sacerdote-líder, haverá sete semanas;
e sessenta e duas semanas as ruas e os muros se reedificarão,
mas em tempos angustiosos.
Depois:
será cortado um ungido-líder e não mais** haverá;
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RESTAURAR - AT
RESTAURAÇÃO - AT
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Setenta semanas estão determinadas*
sobre o teu povo,
sobre o teu povo,
e sobre a tua santa cidade,
para cessar a transgressão;
para dar fim aos pecados;
para expiar a iniqüidade;
trazer a justiça eterna;
selar a visão e a profecia; e
para ungir o Santíssimo.
Sabe e entende:
desde a saída de uma palavra para
restaurar,
e para edificar a Jerusalém,
até um ungido, um sacerdote-líder, haverá sete semanas;
e sessenta e duas semanas as ruas e os muros se reedificarão,
mas em tempos angustiosos.
Depois:
será cortado um ungido-líder e não mais** haverá;
e o povo do príncipe que há de vir destruirão a cidade e
o santuário.
mas o seu fim será com uma inundação,
e até ao fim haverá guerra, estão determinadas as
assolações.
E ele firmará aliança com muitos por uma semana,
na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação,
sobre a asa das abominações virá o assolador, isso até à
consumação,
o que está determinado será derramado sobre o assolador.
*determinadas: cortadas - hebraico literal
**não mais: não dele.
*determinadas: cortadas - hebraico literal
**não mais: não dele.
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...continua nos posts acima.
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...continua nos posts acima.
